Lagoa Santa - Minas Gerais - Brasil

terça-feira, 15 de junho de 2010

Favor divulgar


Favor paralisar dia 17/06

Favor comparecer na assembleia dia 17/06

Favor se informarem melhor sobre as promessas feitas por esses “pulhas” que estão no poder.



NOTA DE ESCLARECIMENTO

Posição da direção do Sind-UTE/MG a respeito da Nova Política Remuneratória anunciada hoje pelo governador



Diante do anúncio feito hoje pelo governador Anastasia, o Sind-UTE/MG vem a público informar:



O Termo de Acordo assinado entre Sind-UTE/MG e Governo Estadual previa que uma comissão de trabalho apresentasse propostas de modificação dos vencimentos básicos e remuneração de todos os servidores estaduais da educação. Entretanto, sem que a comissão terminasse os trabalhos cujo prazo final era 15/06, o Governador Antônio Anastasia anunciou uma suposta “nova política remuneratória”. No entanto, o Governador informou valores absolutos, divulgando a ideia de que a nova remuneração é vantajosa. O Governo Estadual esconde que haverá também:



- aumento da jornada de trabalho do professor, uma vez que a jornada de 30 horas será compulsória;

- modificação das carreiras da educação retrocedendo na valorização dos níveis de formação e graus (promoção e progressão);

- acaba com todas as vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da vida funcional;

- não valoriza os setores administrativos que trabalham nas Superintendências Regionais de Ensino;

- muda toda a dinâmica de remuneração do estado passando a ser em forma de subsídio, sem qualquer gratificação ou vantagem de acordo com a carreira e vida funcional.



Além disso, a política remuneratória seria para março de 2011. Infelizmente, a estratégia do Governador é de iludir a categoria divulgando valores que não correspondem ao vencimento básico.



O Sind-UTE/MG reforça a convocação já feita para a assembleia estadual no dia 17 de junho, em que avaliará com a categoria, as medidas que serão tomadas.



Direção do Sind-UTE/MG

domingo, 13 de junho de 2010

O Governo Aécio-Anastasia nos deu uma boa oportunidade de realizar uma aula interdisciplinar de Português, Matemática, História, Geografia, Filosofia e BiologiaTema da aula: Há mais coisas entre o piso e o teto do que supõe a nossa vã filosofia.A notícia - O governo de Minas informa, através das secretárias Vanessa Guimarães e Renata Vilhena, que já paga até mais do que o piso salarial dos professores. "Em Minas, disseram, pagamos o piso no valor de R$ 935,00 quando a lei estabelece um piso de R$ 614,00 pela jornada de 24 horas".O sindicato da categoria, o Sind-UTE contesta a informação, dizendo que o que se paga em Minas não é o piso, mas o teto deR$ 935,00 e que o piso para um professor com curso superior será de R$ 550,00 após o reajuste de 10%.Entre piso e teto obviamente há diferenças para além dos conceitos. O piso de uma casa pode virar teto, ou o inverso, se esta casa virar 180º. Graças a força gravitacional, desde que não haja uma tragédia natural, teto será teto, aquilo que fica por cima da nossa cabeça, e piso será piso, aquilo que fica no chão, onde, digamos... pisamos, daí o nome: piso.Mas, o aluno Joãozinho, sem entender bulufas dessa complexa equação entre piso e teto que resulta num volumoso salário deR$ 935,00, resolveu investigar os pormenores desse complicado teorema. Para isso, Joãozinho chamou sua colega Maria para ajudá-lo e os dois começaram a pesquisar vários livros. Concluíram que deveriam pedir a ajuda aos mestres, pois isoladamente não chegariam a bom termo.Do professor de Biologia pediram explicação sobre as consequências fisiológicas e psíquicas para um ser humano que recebe um salário piso-teto de R$ 935,00. A professora disse: ora, meninos, o cara simplesmente vira um ser famélico-maluco, sobrevivendo apenas com a ajuda de parentes ou fazendo vários bicos por fora. Pois, completou a professora, este valor traduzido em alimentos e outras fontes energéticas não consegue suprir as necessidades básicas de uma família média de 04 pessoas. Logo, ou o cara pira ou se vira com dois ou três empregos.Do professor de História, os garotos quiseram saber sobre as lutas por salários mais justos. E eles ouviram uma história longa, que vem da Revolução Industrial, do trabalho quase escravo dos operários que moviam os moínhos diabólicos das nascentes minas e indústrias têxteis da Inglaterra. Os alunos chegaram à conclusão de que, com mais um pouco, ou aliás, com menos um pouco, os professores de Minas estarão vivendo os primórdios do proletariado super explorado da nascente indústria na Inglaterra do séc. XVIII e no Brasil do séc.XX.Do professor de Geografia, os alunos ouviram que as diferenças salariais de uma cidade para outra, ou de um estado para outro, nem sempre é decorrente das condições climáticas e econômicas destes estados ou cidades. Minas Gerais, disse o professor, é o segundo ou terceiro estado mais rico da União, mas paga o oitavo pior salário do Brasil, atrás de estados muito mais pobres que o nosso. Não temos praia, mas temos montanhas e muito minério, disse o professor. Só que essa riqueza extraída não vem parar no bolso dos professores. Para onde está indo então? - indagou o professorDo professor de Filosofia, os garotos ouviram que nem sempre se deve levar a sério aquilo que é dito, pois, nem tudo é aquilo que parece ser. Um valor determinado de salário, por exemplo, pode ter uma aparência de piso, mas no fundo pode ser um teto. Por isso, recomendou o professor: desconfiem, garotos, desconfiem de tudo, principalmente da nossa mídia, e até da Justiça!Do professor de Matemática, os alunos ouviram uma explicação aparentemente simples para a questão. De um dado valor, se você descontar uma importância X e acrescentar um valor Y resultará numa soma total a que daremos o nome de teto. Como Matemática é sempre mais complicado, os alunos pediram para o professor explicar com calma e citando exemplos. O professor então detalhou: se eu recebo R$ 550 e mais outros valores (VTI, PCR, pó-de-giz) que resultem numa soma total de R$ 935, logo, este é o teto. Aí os alunos indagaram: uai, professor, e onde entra o desconto? Ah é, disse o professor. Com os descontos o valor final cairia para R$ 830,00. Log o, do teto se conclui que se trata de um valor c omposto, do qual se extrai um valor líquido resultante, que é aquele que realmente importa. "Se a pergunta cair na prova, meus filhos, marquem o resultante como a resposta correta", disse o professor.Do professor de Português, outra matéria pra lá de complicada, os alunos ouviram o seguinte conselho: primeiramente, procurem o dicionário e tentem entender o significado das palavras "piso" e "teto". Estudem a morfologia das palavras. Quando encontrarem a resposta vocês entenderão que piso é piso e teto é teto. Mas, é preciso contextualizar estes termos para não ficarmos presos a conceitos isolados.Os alunos estudaram bem todas as explicações que receberam dos mestres e chegaram às seguintes conclusões:1) o salário dos professores, seja ele teto ou piso, não cabe em qualquer teorema, uma vez que a cesta de gastos e de alimentos necessár ios para a sobrevivência de uma família humana média é incompatível com o valor pago pelo governo,2) a polêmica entre piso e teto está mais próximo do inferno e do céu, do que do chão e do telhado. Lembra mais a profecia atribuída a Antonio Conselheiro (de Canudos, lembram?) de que o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão,3) Para o piso salarial virar teto, ele precisa deixar de ser piso. Mas, quando isso acontece, em Minas, apenas, ele imediatamente se transforma em piso. Logo, o teto, que era piso, continua teto, só alternando os elementos secundários.4) exemplificando: se o básico é R$ 550 e sobre ele recaem outros valores e percentuais até atingir o valor máximo de R$ 935,00, logo, este valor composto não pode ser o piso, mas o teto. Por outro lado, se todo professor, independentemente de sua formação acadêmica e tempo de serviço recebe este teto, logo, ele se consubstancia em piso.5) Portanto, em Minas nós temos um caso sui generis de remuneração do serviço público aplicado aos educadores: um dado valor de salário único é ao mesmo tempo piso e teto.Conclusão: os engenheiros tecno-sociais Aécio-Anastasia- Vanessa-Renata descobriram a volta do estamento social, típico do período feudal, quando não havia mobilidade social. Quem nascesse numa dada condição viveria e morreria naquela condição. A engenharia tecno-social citada faz com que não haja mobilidade na carreira dos professores: quem ingressar agora na carreira com formação de ensino médio receberá tanto quanto aquele que tiver curso superior ou mestrado e já tiver 5 ou 10 anos de carreira.Ao que os alunos concluíram: a questão essencial não é se é teto ou piso, mas que isso que fizeram foi acabar com a carreira do magistério. Tanto pelo valor ridículo do piso/teto, quanto também pela ausência de possibilidade de evolução.Com essa delicada equação, concluíram os alunos, só fazendo greve mesmo!-- "Se eu não empunhar a espada, Não posso te proteger.Mas se eu empunhar a espada,Não posso te abraçar".Tite Kubo (autor de mangá)BJ,Analise da SilvaFórum Metropolitano de EJA de BHAgenda Territorial Mineira __,_._,___

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PARA REFLEXAO








Quino, Autor da “Mafalda”, desiludido com o rumo deste século no que respeita a valores e educação, deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.












- Precisa-se de seres humanos com qualidade para realizações com qualidade.
- Precisa-se de seres humanos que não façam suas tarefas por obrigação,
mas sim por consciência, por prazer.- Precisa-se de seres humanos que vivam seus casamentos com ternura e amizade.
- Precisa-se de seres humanos que sejam pais, e não simples procriadores e mantenedores.
- Precisa-se de seres humanos que sejam amigos, e não simplesmente colegas.
- Precisa-se de seres humanos que tenham Deus como aliado, e não como um adversário.
- Precisa-se de seres humanos que vejam a vida como uma dádiva, e não como um fardo.
- Porque são eles que vão construir um mundo digno de viver."