Lagoa Santa - Minas Gerais - Brasil

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PROTESTO PELA EDUCAÇÃO - TODOS DE PRETO DIA 31

CHEGA DE TRATAR A GREVE DOS PROFESSORES COMO SE FOSSE UM PROBLEMA DE TRÂNSITO!!!


DIVULGUEM!!!!!!!!!!!





Não sou professor, não sou do sindicato, meus filhos não estudam em escola pública, aliás não tenho filhos e posso pagar uma escola particular...



Sou apenas alguém que gostaria de matricular algum dia meus filhos em uma escola pública de qualidade!!!!



NO DIA 31/08, VAMOS FAZER ESFORÇO PARA DEMONSTRAR NOSSA INSATISFAÇÃO !!!!



SAIA DE PRETO, EM LUTO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA E MINEIRA!!!!!



Manifesto meu apoio à greve dos professores em Minas Gerais em defesa da Educação!!



A reportagem do MGTV começa tratando da falta que as aulas fazem na vida dos estudantes, dificultando seu aprendizado e a realização das provas do ENEM e da dificuldade dos pais sem ter com quem deixar seus filhos (professor agora é sinônimo de babá?).



Mas o fato é que precisamos lutar não só por aulas, mas por aulas de qualidade!!!



Aulas que realmente geram aprendizado que os transformem em cidadãos conscientes, competentes e que coloquem os estudantes em posição de conquistarem as vagas nas universidades.



Assista o vídeo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1590010-7823-GREVE+ENTRA+PELO+SEGUNDO+SEMESTRE+LETIVO+EM+MINAS+GERAIS,00.html



Uma educação de qualidade começa com a remuneração justa dos professores!

Afinal de contas, quem em sã consciência quer estudar para passar em um vestibular, estudar durante 4 anos ou mais, fazer especialização e pós, para ao final ganhar um salário de professor da rede pública?



Você conhece alguém que tenha esse sonho????



Segundo a Revista Veja, na reportagem “Mudar os professores ou mudar de professores”, o “substancial aumento do salário dos professores na década de 90 não representou aumento da qualidade do ensino”! Parece que os professores, diferentes das outras categorias, são desinteressados e preguiçosos...

http://veja.abril.com.br/020610/mudar-professores-p-212.shtml



Me pergunto em que escola estadual estudam os filhos desses jornalistas!!!!



Divulgue essa campanha!!!

Façamos esse mínimo de ação em defesa de educação!

Vamos, pelo menos, mostrar nossa insatisfação!!!



Vamos fazer da internet um verdadeiro espaço de democracia e circulação de informações!!!!




(MENSAGEM RECEBIDA POR E-MAIL DE GERALDO LOPES)


Mensagem da garrafa jogada ao mar

Peço desculpas por estar lhe enviando esta mensagem, pois a internet é a única forma livre e democrática de manifestar o pensamento. Sou o professor Geraldo Lopes e leciono Geografia e Informática para alunos do Ensino Médio na Escola Estadual Presidente Dutra e no Colégio Tiradentes. Se você não me conhece, certamente foi um amigo em comum que me passou o seu e-mail para que pudesse lhe enviar esta mensagem. Não se trata de um SPAN, portanto se desejar nunca mais receber mensagens basta enviar um e-mail para geralldoloppes@gmail.com, que retirarei seu contato da minha lista.Após uma longa greve, que hoje completa 77 dias (23/08/2011), estou iniciando um diálogo com os meus amigos (e amigos de meus amigos), para tentar levar ao maior número de pessoas o que esta ocorrendo com a educação no Estado de Minas Gerais.Depois de um longo debate no Congresso Nacional, foi votada a Lei 11.738/2008, popularmente chamada de “Lei do piso salarial dos professores”, sancionada no mesmo ano pelo Presidente Lula. O texto estabelece para janeiro de 2010, um valor mínimo de R$ 1.024,67 a ser pago aos professores com formação de nível médio, R$ 1.320,00 para professores com licenciatura plena e R$ 1.932,61 para os professores com doutorado.Imediatamente após a promulgação da lei 11.738/2008, alguns governadores de estado entraram com liminar no Supremo Tribunal de Justiça contra a lei do piso, argumentando que se tratava de uma lei inconstitucional. Somente em 04/11/2011 o Plenário do Superior Tribunal Federal julgou constitucional o piso nacional para professores, instituído pela Lei 11.738/2008.Com a lei 11.738/2008 em mãos (votada, sancionada e legitimada pelo STJ), os professores da rede pública de Minas Gerais iniciaram um diálogo com o governo Anastasia, através da secretária de educação Ana Lúcia Gazzola para implantação do piso nacional. Nesta ocasião, a fim de evitar a instituição da lei 11.738/2008, o governo implantou o regime de “subsídio”, acabando com a carreira antiga do professor. Pelo novo “subsídio”, todo professor passará dos atuais R$ 935,00 (vencimento bruto atual em 23/08/2001), para R$ 1.320,00. A primeira vista parece ser um ótimo aumento, visto que subiu de 935 para 1.320... não é???Aí que esta o “pulo” do governo mineiro... dou um aumento agora, passo todos os professores para o regime de “subsídio” e depois congelo o salário por anos seguidos, sem me preocupar em ter que seguir o piso nacional (lei 11.738/2008), e de quebra acabo com diferenças salariais por títulos (pós-graduação, mestrado e doutorado), além do tempo de serviço. Todo professor passa a ganhar exatos R$ 1.320,00. Porém, 153.000 dos 200.664 servidores da rede pública de MG perceberam a grande jogada e voltaram para a carreira antiga, mesmo com o governo retroagindo o seus salários para R$ 935,00. Após todos os tramites legais que regulamenta a lei de greves no país, iniciou-se em 08/06/2011 a greve dos professores da rede pública de educação do Estado de Minas Gerais, em que completa hoje (23/08/2011), 77 dias de paralisação. Tudo que é pedido pela categoria, representada pelo Sindicato SINDUTE/MG, é que se cumpra a lei 11.738/2008.Por este motivo, escrevo esta mensagem e estou literalmente colocando dentro de uma garrafa e jogando ao mar na esperança que outros possam ler e saber o que esta ocorrendo após 77 dias de total descaso das autoridades, prejudicando terrivelmente os meus 568 alunos, dos quais todos os dias penso o que fazer para tentar recuperar os dias parados quando a greve terminar.Peço desculpas por enviar este desabafo, mas é a única forma de quebrar a censura da mídia (TV-Rádio-Jornais), que se submetem a grandes quantias de dinheiro público gasto em publicidade (em 2010 foi gasto mais de 100 milhões pelo governo mineiro em publicidade).Também peço desculpas se você estuda ou tem filhos que estudam na rede pública de ensino de Minas Gerais, e caso não tiver nada a ver e simplesmente sentir-se prejudicado no trânsito com as passeatas dos professores no centro de Belo Horizonte, o meu sincero pedido de desculpas.

Se não for abusar da sua boa vontade, peço que envie esta mensagem para outras pessoas.

Agradecido,Geraldo Lopes

sábado, 27 de agosto de 2011

Na semana passada os secretários do Governo Anastasia, receberam um reajuste salarial de 40%.


A imprensa não divulgou isso... será porque?

Esse piso salarial, não passa de uma migalha que os professores brigam. Um absurdo!

Essa imprensa corporativista ainda coloca a população contra o movimento dos professores.

Saulo

http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2011/08/24/internas_educacao,246846/stf-determina-pagamento-de-piso-nacional-aos-professores.shtml





STF determina pagamento de piso nacional aos professores

A decisão é media cautelar, mas segundo o Sind-Ute-MG servirá de argumento para pressionar o governo de Minas a pagar o piso. Em greve desde 8 de junho, os professores se fazem assembleia nesta quarta



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por que os brasileiros não reagem? Autor(es): agência o globo: Juan Arias O Globo - 11/07/2011 O fato de que em apenas seis meses de governo a presidente Dilma Rousseff tenha tido que afastar dois ministros importantes, herdados do gabinete de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva (o da Casa Civil da Presidência, Antonio Palocci - uma espécie de primeiro-ministro - e o dos Transportes, Alfredo Nascimento), ambos caídos sob os escombros da corrupção política, tem feito sociólogos se perguntarem por que neste país, onde a impunidade dos políticos corruptos chegou a criar uma verdadeira cultura de que "todos são ladrões" e que "ninguém vai para a prisão", não existe o fenômeno, hoje em moda no mundo, do movimento dos indignados.Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam? Não lhes importa que tantos políticos que os representam no governo, no Congresso, nos estados ou nos municípios sejam descarados salteadores do erário público? É o que se perguntam não poucos analistas e blogueiros políticos.Nem sequer os jovens, trabalhadores ou estudantes, manifestaram até agora a mínima reação ante a corrupção daqueles que os governam.Curiosamente, a mais irritada diante do saque às arcas do Estado parece ser a presidente Rousseff, que tem mostrado publicamente seu desgosto pelo "descontrole" atual em áreas do seu governo e tirou literalmente - diz-se que a purga ainda não acabou - dois ministros-chave, com o agravante de que eram herdados do seu antecessor, o popular ex-presidente Lula, que teria pedido que os mantivesse no seu governo.A imprensa brasileira sugere que Rousseff começou - e o preço que terá que pagar será elevado - a se desfazer de uma certa "herança maldita" de hábitos de corrupção que vêm do passado. E as pessoas das ruas, por que não fazem eco ressuscitando também aqui o movimento dos indignados? Por que não se mobilizam as redes sociais?O Brasil, que, motivado pela chamada marcha das Diretas Já (uma campanha política levada a cabo durante os anos 1984 e 1985, na qual se reivindicava o direito de eleger o presidente do país pelo voto direto), se lançou nas ruas contra a ditadura militar para pedir eleições, símbolo da democracia, e também o fez para obrigar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) a deixar a Presidência da República, por causa das acusações de corrupção que pesavam sobre ele, hoje está mudo ante a corrupção.As únicas causas capazes de levar às ruas até dois milhões de pessoas são a dos homossexuais, a dos seguidores das igrejas evangélicas na celebração a Jesus e a dos que pedem a liberalização da maconha.Será que os jovens, especialmente, não têm motivos para exigir um Brasil não só mais rico a cada dia ou, pelo menos, menos pobre, mais desenvolvido, com maior força internacional, mas também um Brasil menos corrupto em suas esferas políticas, mais justo, menos desigual, onde um vereador não ganhe até dez vezes mais que um professor e um deputado cem vezes mais, ou onde um cidadão comum depois de 30 anos de trabalho se aposente com 650 reais (300 euros) e um funcionário público com até 30 mil reais (13 mil euros).O Brasil será em breve a sexta potência econômica do mundo, mas segue atrás na desigualdade social, na defesa dos direitos humanos, onde a mulher ainda não tem o direito de abortar, o desemprego das pessoas de cor é de até 20%, frente a 6% dos brancos, e a polícia é uma das que mais matam no mundo.Há quem atribua a apatia dos jovens em ser protagonistas de uma renovação ética no país ao fato de que uma propaganda bem articulada os teria convencido de que o Brasil é hoje invejado por meio mundo, e o é em outros aspectos. E que a retirada da pobreza de 30 milhões de cidadãos lhes teria feito acreditar que tudo vai bem, sem entender que um cidadão de classe média europeia equivale ainda hoje a um brasileiro rico.Outros atribuem o fato à tese de que os brasileiros são gente pacífica, pouco dada aos protestos, que gostam de viver felizes com o muito ou o pouco que têm e que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar.Tudo isso também é certo, mas não explica que num mundo globalizado - onde hoje se conhece instantaneamente tudo o que ocorre no planeta, começando pelos movimentos de protesto de milhões de jovens que pedem democracia ou a acusam de estar degenerada - os brasileiros não lutem para que o país, além de enriquecer, seja também mais justo, menos corrupto, mais igualitário e menos violento em todos os níveis.Este Brasil, com o qual os honestos sonham deixar como herança a seus filhos e que - também é certo - é ainda um país onde sua gente não perdeu o gosto de desfrutar o que possui, seria um lugar ainda melhor se surgisse um movimento de indignados capaz de limpá-lo das escórias de corrupção que abraçam hoje todas as esferas do poder.