Lagoa Santa - Minas Gerais - Brasil

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Assinado o acordo, professores retomam aulas nesta quinta-feira

Flávia Ayer - Estado de Minas

Publicação: 25/05/2010 21:35 Atualização: 25/05/2010 23:44
Em assembleia, professores estaduais votam pelo fim da paralisação

Alunos da rede estadual voltam às escolas a partir desta quinta-feira, em todos os municípios mineiros. Professores estaduais firmaram nesta terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve, considerada ilegal pela Justiça. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

A decisão, tomada em assembleia, começou a valer depois que a secretária de estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, assinou, no início da noite desta terça-feira, documento que institui comissão para estudar a reivindicação salarial dos trabalhadores.
Saiba mais...
Atividades nas escolas estaduais começam a voltar ao normal
Governo cobra reposição de aulas depois de fim da greve
Professores da rede estadual colocam ponto final na greve
Assembleia à tarde pode encerrar greve de professores
Proposta de acordo pode encerrar greve dos professores em Minas
Anastasia pede bom senso aos professores
Piso salarial ainda divide professores grevistas e governo Antes que o acordo fosse fechado, grevistas permaneceram em vigília, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH, onde ocorreu a reunião, até a chegada da secretária. Votada pela maioria dos cerca de 15 mil manifestantes, a suspensão da greve dividiu os professores e foi preciso repetir por duas vezes a votação até que a mesa julgadora tivesse certeza do resultado.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), finalizado na noite dessa segunda-feira, cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria. O relatório deverá ser apresentado em 20 dias.
Comente sobre o fim da greve no BLOG DO BENNY
O documento também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. O período de ausência "não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação de desempenho do servidor, (...) não configurará abandono de cargo", diz o texto.
Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento. O processo já havia representado duas derrotas para os professores. A primeira foi a multa de R$ 10 mil por dia de paralisação, valor aumentado para R$ 30 mil na quinta-feira. A segunda foi a autorização para que o governo contratasse profissionais em substituição aos grevistas. Além da suspensão da greve, a contrapartida dos professores, estabelecida pelo documento, é a organização de um calendário de reposição de aulas.

Sind-UTE/MG - A greve continua! Se cuida Anastasia!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Blog do Euler

Vamos lutar sempre.. “sem a educação não se forma cidadão....." Abraços!!!! Marly

Pelo emprego, contra o corte dos dias parados e por um salário mais justo

Companheiros da luta, boa noite!!!

O eixo central da nossa luta neste momento pode ser resumido em três pilares:

1) a manutenção do emprego de todos os educadores em greve.
2) o não corte de ponto dos dias parados.
3) um salário melhor e maior do que o que recebemos atualmente é outra condição integrante da nossa luta. Não abrimos mão de um salário melhor, que pelo menos se aproxime do nosso piso de R$ 1.312,00.
O mais importante, volto a frisar, é a manutenção da unidade conquistada nessa greve e na força de mobilização demonstrada nos últimos 36 dias de greve.

E aqui eu faço um pedido respeitoso e fraterno a todos: vamos parar de antecipar e difundir visões derrotistas! Nosso movimento está forte, tem uma direção que está agindo corretamente e nós temos todas as condições de alcançarmos os três pilares que mencionei acima. Se ficarmos divididos entre quem quer levar a greve até as últimas conseqüências e quem deseja simplesmente voltar a trabalhar sem uma estratégia de manutenção do movimento sob outras formas acabaremos enfraquecidos e perderemos uma oportunidade histórica de arrancar conquistas a nosso favor.


Por isso, companheiros, devemos ter a visão do todo para não nos desesperarmos nem cairmos no maniqueísmo do tudo ou nada. A luta social não se resolve dessa forma. Temos que ter clareza daquilo que queremos alcançar - manutenção do emprego de todos os trabalhadores em greve, pagamento integral dos dias parados e aumento de salário - e utilizar as armas e mecanismos de que dispomos para enfrentar os desafios colocados.

Se conseguirmos manter e fortalecer nosso movimento, tanto durante a greve quanto na nossa volta ao trabalho (seja quando for) seremos mais respeitados pelos governos e pelas demais instituições de poder, incluindo a imprensa. Este será então mais um dos grandes saldos positivos da nossa greve.

E que nunca mais, nenhum governo, incluindo o atual em fim de mandato, ouse nos humilhar, cortar direitos e manter o baixo nível de valorização a que ficamos sujeitos nos últimos anos. A Educação pública pode ser salva sim, estou convencido disso. Mas, não pelas promessas de governantes e parlamentares, de presidentes, senadores ou governadores, mas pelas nossas próprias mãos. Pela força da nossa organização e da nossa unidade na luta.

No momento, o eixo da nossa luta está estabelecido: manutenção do emprego para todos os educadores em greve, o não corte dos dias parados e um salário mais justo para todos os educadores. Depois disso, novas conquistas virão!
Fonte: Blog do Euler

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um exemplo a se seguir

Caros amigos,

A Câmara dos Deputados aprovou a Ficha Limpa! Esta é uma vitória incrível para nós e todos os brasileiros. Obrigado a todos que ajudaram a fazer este grande dia se materializar!

Quando a Ficha Limpa foi apresentada, muitos acreditavam que ela nunca iria passar. Até o presidente da Câmara, Michel Temer, disse diversas vezes que não acreditava que existia apoio político o suficiente para aprovar o projeto de lei.

No entanto, eles não esperavam a maior campanha online na história do Brasil. Com milhões de assinaturas, milhares de mensagens enviadas e de ligações feitas - nós tornamos o impossível possível, tomando controle de nossa democracia. Nós trouxemos de volta o poder político para as mãos da população.

E só estamos começando. Meio milhão de brasileiros estão recebendo este alerta. Juntos podemos nos tornar uma grande força para gerar mudanças políticas e sociais em nosso país e no mundo. Clique no link abaixo para participar de um chat ao vivo e parabenizar outros membros desta comunidade incrível, além de compartilhar idéias do que devemos fazer no futuro:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Estranhei


educa ação e principalmente brasil não deveriam estar escrito com letra MAIUSCULA?

Isssssso é pra provocar.............

quarta-feira, 5 de maio de 2010

 Greve dos Professores

Anastasia... Anastasia...
Será que você não sabia...
O que eu dizia???
Você que era professor,
esqueceu o seu valor,
e, hoje nos causa tanta dor...
Queremos ser tratados com dignidade,
mas por que tanta crueldade,
diante da realidade???
De tratar um professor com tanto desamor...
Sou e serei um Educador,
mesmo que na sua opinião, não seja merecedor
de um justo salário,
além do meu horário,
de inteira dedicação,
com tamanha sofreguidão.
Vamos todos dar as mãos
e exigir mais atenção,
ou será que a educação
não vai ter mais solução???
Ah!!! Anastasia... Anastasia...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ensino vai mal também em Porto Alegre

O CPERS/Sindicato divulgou no início da tarde desta sexta-feira 30, no Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, os resultados de uma pesquisa que aponta os principais problemas da rede estadual de ensino.

O levantamento foi realizado entre os dias 1º de julho e 22 de outubro de 2009 em 122 cidades do estado. Foram ouvidas 452 pessoas em 226 escolas, representativas, na época, de 2688 escolas. O plano amostral contou ainda com duas estratificações: geográfica, dividindo o estado em sete mesorregiões, e outra por porte das escolas, com base no número de alunos.

Segundo o levantamento, 60% das escolas não tem serviço de orientação educacional
43,5% daquels que tem ensino noturno não dispõem de refeitório neste turno de aula.
Laboratórios de informática não existem em 37,8% das escolas
e 30,2% não possuem refeitório.
Em relação à quantidade de profissionais, os resultados são os seguintes:
47,1% consideram insuficiente a quantidade de professores
58,5% julgam insuficiente o número de funcionários de escola. 

A pesquisa também aponta que a violência faz parte do cotidiano das escolas gaúchas, pois 60,2% dos entrevistados lembram de incidentes envolvendo a segurança na escola.
O combate a drogadição não existe para 59,4% dos entrevistados, enquanto 33,9% afirma que existe. Outros 6,7% não sabem ou não responderam. 

Um dado relativo à manutenção das escolas chama a atenção: quanto maior o envolvimento com a escola maior o grau de insatisfação. 66,7% dos diretores consideram a manutenção insuficiente.
Entre os vice-diretores o percentual é de 64,3% e entre professores, de 61,4%.
Para os alunos há um equilíbrio entre as avaliações insatisfatória (47,7%) e satisfatória (47,6%).
No segmento de pais, os percentuais são de 46,4% insatisfatória e 50% de satisfatório.
Os dados demonstram que quanto maior o grau de responsabilidade e intimidade com o espaço escolar, maior é a insatisfação com a infraestrutura das escolas. Os dados deixam implícito que neste quesito o mínimo necessário é garantido graças ao esforço do corpo docente.

A verba governamental para manutenção das escolas, segundo diretores de escola entrevistados, responde por apenas 15% do total necessário. Para a maioria (35%), os recursos são oriundos do CPM. Outros 25% dizem que a escola “custeia” as despesas. São as famosas festinhas, rifas etc. Para 81,6%, a verba repassada é insuficiente.

Quanto a enturmação, colocada em prática pelo atual governo do estado, as avaliações são as seguintes: para 53,8% baixa a qualidade do ensino e o atendimento ao aluno, para 23,1% prejudica a aprendizagem, para 11,5% é ruim para alunos e professores, e para outros 11,5% dificulta o trabalho dos professores.

Para o CPERS/Sindicato, a pesquisa mostra o compromisso da entidade e da categoria com a qualidade da educação.
Se hoje as escolas possuem as mínimas condições de funcionamento é por conta do esforço de diretores, especialistas, professores, funcionários, pais e alunos.
Os resultados obtidos pela pesquisa mostram em que condições os educadores estão trabalhando e os alunos estudando.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

REPORTAGENS - Postado por Marcia Palves

Estou postando muitos comentários sobre a situação dos EDUCADORES DO BRASIL.

Leiam a direita no Link GREVE DOS EDUCADORES

domingo, 2 de maio de 2010

Indignação

Oi, eu  sou a Nicia, Educadora e estou indignada com a opinião do jornalista do Jornal da Alterosa que disse que a greve dos professores serviu pra atrapalhar o trânsito de Belo Horizonte e devíamos ser mais criativos nas nossas reivindicações. Além do mais, disse que ninguém tem nada haver com isto. Será mesmo?  Será que ninguém tem nada haver com a educação em Minas Gerais? Será que a proposta de pagar 600 reiais a um profissional da educação é boa ? Pra quem ? Quem sobrevive com esse salário? Entra numa sala de aula para ver a seriedade do trabalho de um professor. Será que ninguém sabe que um professor pra entrar numa sala de aula precisa preparar material, organizar a aula, planejar, avaliar? Que ele gasta muito tempo de serviço em casa? Qual o valor desse profissional? A opinão desse jornalista mostra que realmente a educação mais uma vez tem que lutar contra tudo e contra todos, pois, a televisão tem contribuído para desvalorizar ainda mais os valores éticos e morais da sociedade e legitimando o poder. de forma abusiva.